Ao lado de outras representantes da bancada feminina,
a
deputada Aline Corrêa participa do lançamento da campanha
Outubro Rosa (que
teve a participação do deputado Jorge Tadeu Mudalen)
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O movimento Outubro Rosa acontece todos os anos, no mundo,
para marcar a luta contra o câncer de mama. A doença, somada aos casos de
câncer de colo do útero, mata anualmente 425 mil mulheres no Brasil. A deputada
Aline Corrêa (PP-SP) falou sobre o tema em pronunciamento na Câmara Federal.
Confira a íntegra do discurso:
“Senhor presidente, senhoras e senhores parlamentares, os
meus cumprimentos. Estamos no mês mais cor de rosa do ano. O “Outubro Rosa” foi
criado nos Estados Unidos, em 1997. O nome remete à cor do laço rosa que
simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama. Com o passar dos anos,
vários países aderiram à causa. No Brasil, o movimento chegou em 2002 e começa
a ganhar, a cada ano que passa, um número maior de ações que remetem aos objetivos
da campanha.
A marca principal é a iluminação de monumentos históricos
com a cor rosa. No interior de São Paulo, cito ação exemplar da Prefeitura de
Americana, que durante toda esta semana manterá a Praça David Garcia com
iluminação na cor rosa. Um gesto elogiável da administração do prefeito Diego
de Nadai que se soma a outras ações que trouxeram um colorido simbólico a
cartões postais no mundo todo. Em vários países, locais famosos recebem a cor
da campanha, como a Torre de Pisa, na Itália; a Opera House, na Austrália; e o
Arco do Triunfo, na França.
Outubro, portanto, é o mês que todos passamos a usar para
chamar atenção para uma doença que mata milhares de mulheres anualmente em todo
o mundo: o câncer de mama. O movimento é mundial e tem o objetivo de dar
visibilidade ao tema e estimular a participação da população e entidades na
luta contra o câncer de mama, bem como sensibilizar o poder público sobre a
importância de dar atenção adequada à doença. De acordo com o Instituto
Nacional do Câncer (INCA), esse é o segundo tipo mais frequente da doença no
mundo, sendo o mais comum entre as mulheres. Somente no ano passado, foram
detectados 49.240 novos casos no Brasil.
Se diagnosticado e tratado oportunamente, as perspectivas de
cura são maiores. Infelizmente, Nobres Pares, muitas mulheres ainda não sabem
que esta Casa aprovou e já está em vigor, desde 29 de abril de 2009, a Lei
Federal 11.664, de autoria do atuante deputado federal Enio Bacci, que trata de
questões relativas a prevenção, detecção, tratamento e controle dos cânceres do
colo uterino e de mama. Desde então, o SUS, por meio de serviços próprios,
conveniados ou contratados, assegura a assistência integral à saúde da mulher.
A grande novidade da Lei 11.664 é a realização de exame mamográfico pelo SUS em
todas as mulheres a partir de 40 e não mais de 50 anos de idade. Em outras
palavras, a partir dos 40 anos, toda mulher tem o direito de realizar a
mamografia anual.
É preciso que todas nós, mulheres, definamos um “Dia Rosa”
em nossas agendas. Um dia para cuidar da saúde, prestar atenção ao corpo e,
principalmente, ter acompanhamento médico. O “Manifesto ao Dia Rosa”, que
circula no mundo todo, é extremamente feliz ao expor que “a grande verdade é
que nunca dá tempo de fazer o que a gente não quer fazer. Para a mamografia
entrar de vez na rotina preventiva das mulheres, tem que virar prioridade. Não
dá para disputar com o projeto que precisa ser entregue o mais rápido possível
no trabalho, muito menos com o tempo junto ao marido ou ao filho. Se ela não
tiver espaço na agenda, o diagnóstico do câncer de mama continuará sendo
tardio. Se existe o dia de ir ao salão de beleza e o dia de sair com as amigas,
tem que existir o dia de colocar a prevenção em primeiro plano! Era o que tinha
a destacar. Muito obrigada”.
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