sexta-feira, 13 de julho de 2012

Deputada federal Aline Corrêa defende ações de empreendedorismo social com Paulo Skaf

A deputada federal Aline Corrêa (PP-SP) defendeu na manhã de hoje projetos de empreendedorismo social na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. Participaram do encontro Eliane Pinheiro Belfort Mattos (Diretora do Comitê de Responsabilidade Social da FIESP) e Sérgio Baubour (chefe de Relações Institucionais).

Os resultados foram positivos na avaliação da parlamentar progressista. “Apesar de o conceito de empreendedorismo social ser recente e ainda pouco difundido no Brasil, Paulo Skaf mostrou domínio deste tema e ficou muito interessado em conhecer os detalhes dos projetos que já dão certo no interior de São Paulo”, analisou Aline Corrêa.

Segundo a deputada paulista, “empreendedorismo social” e “desenvolvimento sustentável” são temas que caminham juntos na busca de políticas públicas capazes de reduzir a desigualdade social e econômica. “Falta integrar os esforços e ações da sociedade civil, das instituições do Estado e das lideranças empresariais no exercício da responsabilidade e da sustentabilidade”, completou.

Retorno social


Durante o encontro na FIESP, avaliou-se que nas últimas décadas, a humanidade vem adquirindo a consciência de que é necessário agir para que tanto o meio ambiente quanto as diversas classes sociais não sejam prejudicados com o progresso e o avanço da tecnologia.

“Empreendedorismo Social é o nome dado a um conjunto de ações empreendedoras que visam à melhoria da sociedade, onde os empreendedores lançam mão de medidas que podem ser ao mesmo tempo lucrativas e sociais”, explicou Aline Corrêa, ao defender a participação da FIESP em projetos nesta área.

“O empreendedor trabalha para conseguir lucro, estabelece medidas e estratégias que gerem um resultado financeiro positivo, já o empreendedor social trabalha para conseguir resultados positivos dentro de uma sociedade, estabelecendo medidas e estratégias que gerem um retorno social e ambiental positivo”, acrescentou.

Paulo Skaf acionou diversos setores da FIESP para avaliar as propostas de Aline Corrêa e afirmou que “a Federação das Indústrias valoriza ações que buscam implantar medidas sustentáveis que possam conciliar avanços tecnológicos e outros progressos com um meio ambiente saudável e boas condições de vida para todos”.

“É uma área de grande importância para o meio ambiente e para as populações que dele desfruta, pois ganham apoio para a conservação e utilização racional dos recursos naturais e base para a melhoria de vida”, completaram.

Aline Corrêa leva ao presidente da FIESP projetos de empreendedorismo social no interior de SP

Galeria de imagens: CPMI da Violência Contra a Mulher promove diligência pública em Campinas



(25.06.2012)

Na última segunda-feira (25/06) foi realizada no auditório do Mackenzie Diligência Pública da CPMI – Comissão Parlamentar Mista de Inquérito da Violência Contra a Mulher, com grande representatividade de diversas instituições, ONG’s, conselhos e movimentos.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

“Atendimento às mulheres vítimas de violência é precário em todo o país”

O atendimento às mulheres vítimas de violência é precário em todo país. Essa é a conclusão da comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) que investiga a violência contra mulheres e que esteve na última semana (29) em São Paulo para promover audiência pública sobre o tema, com a presença das senadoras Ana Rita (PT-ES) e Marta Suplicy (PT-SP) e das deputadas federais Aline Corrêa (PP-SP), Janete Pietá (PT-SP) e Keiko Ota (PSB-SP).

Esse panorama foi traçado após a CPMI ter feito várias diligências pelos estados de Pernambuco, Santa Catarina, Minas Gerais, Alagoas, do Rio Grande do Sul, Paraná, Espírito Santo e de São Paulo analisando os equipamentos oferecidos pelos poderes públicos e que são voltados ao atendimento das mulheres vítimas de violência.

Segundo a relatora da CPMI, senadora Ana Rita, a situação observada pela CPMI em São Paulo não é muito diferente da encontrada nos demais estados. A senadora diz que para atender os 645 municípios paulistas, há apenas 129 delegacias especializadas na defesa da mulher, 14 centros de referência e 23 casas de abrigo.

Para Ana Rita, São Paulo precisa renovar, até o final deste ano, o pacto nacional estabelecido junto ao governo federal, em 2007, e que prevê um conjunto de ações de enfrentamento à violência contra a mulher. “Esperamos que São Paulo faça a repactuação até o final deste ano. Alguns outros estados já fizeram a repactuação e estão se comprometendo com ações efetivas para o enfrentamento à situação de violência [contra a mulher]”, disse.

A senadora Marta Suplicy (PT-SP), que faz parte da CPMI e acompanhou as diligências feitas em São Paulo, fez críticas sobre o atendimento oferecido pelo estado às mulheres vítimas de violência. "A situação em São Paulo é dramática porque não existe Secretaria da Mulher, não existe conselho da mulher, não existe coordenadoria da mulher”, disse a senadora.

Marta também reclamou que há poucas delegacias especializadas no atendimento às mulheres no estado. "Eles fecharam algumas e as colocaram dentro de outras delegacias. Quatro delas foram desativadas e jogadas dentro de delegacias, em saletas, sem pessoas especializadas para atender", disse.

Procurada pela Agência Brasil, a Secretaria de Justiça disse que está em estudo a criação de uma coordenadoria estadual voltada para mulheres. Já a Secretaria de Segurança Pública confirmou que há 129 delegacias no estado voltadas para a defesa da mulher, nove delas instaladas na capital, e contestou a informação de que delegacias da mulher estariam sendo fechadas no estado. “Nenhuma delegacia será fechada. Algumas delas estão passando pelo projeto de reengenharia da Polícia Civil, que tem como objetivo promover melhorias de condições de trabalho aos policiais, de atendimento ao público e das investigações”, disse a secretaria.

A secretaria também informou que, desde 2008, há o Programa Bem-me-quer, que permite que, a partir do registro de uma ocorrência de violência sexual, a mulher ou a criança/adolescente de até 14 anos seja transportada da delegacia até o Hospital Pérola Byington, na capital paulista, por veículos específicos para este fim e assistidas por especialistas.

Investigação

A comissão funciona desde fevereiro deste ano e foi criada para investigar a situação da violência contra a mulher no Brasil e apurar denúncias de omissão do Poder Público. A intenção da comissão é visitar os dez estados mais violentos do país para mulheres, além dos quatro mais populosos. As deputadas Aline Corrêa e Keiko Ota coordenaram a audiência pública em Campinas, com a participação das deputadas estaduais Ana Perugini (PT) e Célia Leão (PSDB).

De acordo com o Mapa da Violência 2012 (www.mapadaviolencia.org.br), divulgado pelo Instituto Sangari e pelo Ministério da Justiça, São Paulo é o 26º estado do país em assassinatos de mulheres. O estado mais violento para mulheres é o Espírito Santo, seguido por Alagoas e Paraná. Entre todas as capitais brasileiras, São Paulo ocupa a 20ª posição no ranking de homicídios femininos, com 4,8 mortes por grupo de 100 mil habitantes.

Dados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informam que, em maio, cinco mulheres foram assassinadas em todo o estado. Em quatro destes casos, foi caracterizado homicídio doloso (intencional). Entre janeiro e maio deste ano, 42 mulheres foram assassinadas no estado.

Segundo a relatora da CPMI, o Brasil é o sétimo país em que mais acontecem assassinatos de mulheres no mundo. Na última década, 43 mil mulheres foram mortas em todo o país. Quase 70% dos homicídios contra mulheres ocorrem dentro de casa, acrescentou a senadora.
 
(Com informações da Agência Brasil)
Audiência pública da CPMI da Violência contra a Mulher na Assembleia Legislativa expôs a realidade do Estado de São Paulo

Galeria de imagens: Deputada Aline Corrêa participa da Comemoração dos 314 anos de Salto



(16.06.2012)