quinta-feira, 19 de maio de 2011

Comissão Especial de Combate ao Crack visita o maior ponto de drogas do país: a cracolândia




A Comissão Especial de Câmara dos Deputados  destinada a promover estudos e proposições de políticas públicas e de Projetos de Leis  designados a combater e prevenir os efeitos do crack e de outras drogas ilícitas desembarcou nesta quinta-feira, 19 de maio, em São Paulo para uma visita à Cracolândia.

Esta é a primeira de uma série de visitas técnicas que a comissão fará em várias regiões do país antes de aprovar o relatório final com as propostas de políticas públicas para o enfrentamento ao crack e outras drogas, inclusive o oxi.

“O objetivo da visita de hoje é dimensionar a gravidade do alastramento devastador do Crack, a fim de promover estudos e proposições de políticas públicas para combater e prevenir os efeitos nocivos de uma droga que está destruindo a família brasileira”, explica a deputada federal Aline Corrêa (PP-SP), membro titular da Comissão Especial desde março deste ano.

Os deputados também estarão no DENARC da Polícia Civil do Estado de São Paulo para conhecer os programas de prevenção e repressão à disseminação do tráfico e uso de narcóticos. Os policiais consideram a cracolândia um dos maiores pontos de uso e tráfico de drogas (dentre elas a novata e destrutiva “oxi”) do país.

Além de Aline Corrêa, participam da comitiva os deputados federais: Augusto Coutinho, Domingos Neto, Evandro Milhomen, Fábio de Faria, Fátima Pelaes, Fábio Souto, Pastor Eurico, Givaldo Carimbão, Iracema Portella, Nelson Pellegrino, Paulo Pimenta, Reginaldo Lopes, Rosane Ferreira, Ricardo Quirino, Sandra Rosado, Wilson Filho, Eli Correa Filho, Arnaldo Faria de Sá, Marcelo Aguiar, Vieira da Cunha, Mandetta, Welington Prado e Keiko Ota.

Números
Pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) acompanharam por 12 anos um grupo de 107 dependentes de crack e os resultados dos estudos são alarmantes: após esse período, 40% haviam parado de consumir a droga; 25% estavam mortos; 12% presos e 20% continuavam dependentes.

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