terça-feira, 5 de abril de 2011

Deputada Aline Corrêa acompanha ministro Alexandre Padilha na liberação de R$ 5,3 milhões para Instituto da Mulher de Campinas


 A deputada federal Aline Corrêa (PP) acompanhou o ministro Alexandre Padilha durante a assinatura do termo de autorização para o início do processo de licitação do Instituto da Mulher de Campinas. A unidade, orçada em R$ 5.363.820,00, visa ampliar, organizar, qualificar, hierarquizar e humanizar o atendimento à mulher no município. 

O projeto e a planta da unidade já haviam sido aprovados pelo Ministério  da Saúde em 2009/2010 e, agora, a unidade deve incorporar as ações do Rede Cegonha, projeto lançado no último dia 28 de março pela presidenta Dilma Rousseff  e pelo ministro Padilha. “O Instituto da Mulher terá espaço para o programa, se transformando em um equipamento social para o Rede Cegonha”, afirmou o prefeito de Campinas, dr.  Hélio de Oliveira Santos.

O ministro Padilha, elogiou a iniciativa da Prefeitura de Campinas de criar o Instituto da Mulher, por estar em acordo com a prioridade do governo da presidenta Dilma Roussef.

“Estamos aproveitando a  oportunidade histórica de ter uma presidente mulher no país, para  transformar a saúde da mulher em prioridade da saúde nacional. Até o momento, lançamos o projeto de fortalecimento para o diagnóstico e tratamento do câncer de colo de útero e câncer de mama, e o Rede  Cegonha. Precisamos dar conta da grande demanda de saúde da mulher”, afirmou Padilha.

Instituto 

O Instituto Da Mullher será construído numa área de dois mil metros  quadrados ao lado do Hospital Municipal Mário Gatti, na bifurcação entre as avenidas Amoreiras e Faria Lima, região Sul da cidade.  "Esperamos iniciar as obras de sua construção em três meses e que, no máximo, até o final deste ano estejamos beneficiando as mulheres com mais esse serviço", destacou o prefeito.

Na unidade serão congregadas áreas da saúde da mulher com alguns serviços como planejamento familiar, ambulatório de mastologia, ambulatório de patologia cervical (câncer de colo de útero), cirurgia ginecológica, ambulatório de urologia ginecológica, violência contra a mulher, ambulatório de endocrinologia em menopausa, posto de coleta de leite humano, sexologia, fisioterapia voltada à área da mulher e acupuntura.

Abrigará, também, um centro cirúrgico tipo hospital dia para cirurgias de pequeno porte. Estas áreas vão dar todo respaldo para a atenção básica em relação às questões que não podem ser solucionadas nos centros de saúde e que hoje são encaminhadas para o Hospital e Maternidade Celso Pierro, da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas) e para o Centro de Atendimento Integral à Saúde da Mulher (Caism) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

O Instituto vai permitir maior agilidade e qualificação no atendimento. Haverá espaço para programas de promoção à saúde que servirão como modelos para a atenção básica.

A unidade atuará para além das questões da saúde e contemplará a mulher na sua integralidade, principalmente nas questões de cidadania. Isto significa que, no local, a população feminina poderá se informar sobre os vários programas já existentes no município, como os de geração de renda, Banco Popular da Mulher, Coordenadoria da Mulher, assistência jurídica, habitação, Delegacia da Mulher e como fazer a adesão.
A estimativa é que 50% da população de 552.766 mulheres campineiras sejam atendidas na rede básica de saúde, que está fundamentada no Programa de Saúde da Família (PSF) e que possui mais de 100 equipes distribuídas pelas 63 unidades básicas ou centros de saúde.

Segundo dados da Prefeitura de Campinas, esses serviços geram 18 mil consultas anuais para as áreas de especialidades da saúde da mulher implantadas na rede municipal de saúde: patologia cervical; mastologia; planejamento familiar; pré-natal de alto risco; violência sexual; e banco de leite humano. Eles funcionam em policlínicas, de forma descentralizada. As demais necessidades em especialidades são atendidas por meio do Caism, da Unicamp e Celso Pierro, da PUC-Campinas.

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