terça-feira, 24 de abril de 2012

Deputada Aline Corrêa confirma seleção de projetos de Campinas, avaliados em R$ 330 milhões, no PAC 2


MOBILIDADE URBANA

A deputada federal Aline Corrêa (PP-SP) apoiou na manhã desta terça-feira a primeira grande conquista do novo prefeito de Campinas, Pedro Serafim (PDT). A cidade foi selecionada pelo governo federal para receber R$ 330 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para obras de mobilidade urbana.

O anúncio foi feito pela presidenta Dilma Rousseff. O volume de investimentos, em nível nacional, será de R$ 22 bilhões em recursos do Orçamento Geral da União. O programa atenderá municípios com mais de 700 mil habitantes em 18 Estados. Os governos estatuais e municipais terão de fazer investimentos em contrapartida, atingindo um volume de recursos de R$ 32 bilhões.

O governo Geraldo Alckmin e o prefeito Pedro Serafim destacaram a participação da deputada Aline Corrêa na defesa dos projetos paulistas. Desde o primeiro instante, quando o projeto campineiro apresentava projetos na ordem de R$ 430 milhões, a parlamentar progressista esteve ao lado das reivindicações da cidade. “Campinas correu o risco de perder os recursos, em razão da recente crise política”, revelou.

Em abril do ano passado, a Prefeitura de Campinas, em ação conjunta da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas/Secretaria de Transportes, Secretaria de Infraestrutura, Secretaria de Serviços Pùblicos e Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, cadastrou em Brasília o Plano de Mobilidade Urbana da cidade, pleiteando recursos dentro do PAC-II  para a implantação de infraestrutura de transportes – corredores exclusivos e preferenciais em Campinas.

O Plano de Mobilidade Urbana de Campinas prevê a implantação de dois corredores exclusivos à esquerda para a operação de Bus Rapid Transit (BRT) nos eixos Ouro Verde e no Campo Grande – sistema que operará com ônibus biarticulados; interligações entre os corredores, reforma de terminal e do Viaduto Cury, além de um corredor preferencial à direita na Região Norte.

Para o Ouro Verde, estão previstos 21,4 km de corredor exclusivo à esquerda, com cobrança desembarcada e sistema de guiagem ótica ou magnética, que funcionará como um “trilho virtual”, ampliando o controle e confiabilidade de toda operação do transporte.O Corredor ligará o centro ao Ouro Verde, até o Aeroporto de Viracopos.

Já o Corredor Campo Grande, de acordo com o Plano, contará com 17,8 km, também com corredor exclusivo à esquerda. A estimativa é que os dois corredores, juntos, transportem 30 mil passageiros/hora pico, pondendo chegar a 40 mil nos próximos 30 anos.

Além dos dois corredores exclusivos, o projeto original previa para duas grandes intervenções: ampla reforma do Terminal Ouro Verde para adaptação ao sistema BRT e a reforma do Viaduto Miguel Vicente Cury para atendimento à nova realidade de corredores e integração com o Corredor Central.

Também estava previsto no Plano um corredor preferencial à direita e duas interligações perimetrais, que reduzirão os percursos negativos e diminuirão a demanda nos corredores principais. A primeira interligação será a construção de uma nova via no leito desativado do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), no trecho entre o Campos Elíseos e a Vila Aurocan; a segunda, trata a ampliação/duplicação da Av. Luís Eduardo Magalhães, entre o Satélite Íris e Jd. Ouro Verde. As duas interligações terão respectivamente 4 e 4,1 km de extensão.

Além de todos os investimentos em infraestrutura do transporte na Região Sudoeste, o Plano previa ainda obras na região Norte, com o  Corredor Guanabara-Anhumas. O Corredor terá 5,5 km de extensão, no trecho entre a Rodovia D. Pedro I (próximo ao Shopping Galleria) até a Av. Barão de Itapura.

Este corredor será preferencial à direita e construído com uma via nova no antigo leito da ferrovia, complementando a ligação das avenidas N. Sra de Fátima e Orosimbo Maia.


Outras cidades
Além de Campinas, a presidenta Dilma Rousseff anunciou que serão contempladas as cidades de são Belém (PA); Belo Horizonte (MG); Brasília (DF); Campo Grande (MS); Curitiba (PR); Fortaleza (CE); Goiânia (GO); Guarulhos (SP); João Pessoa (PB); Maceió (AL); Manaus (AM) ; Natal (RN); Nova Iguaçu (RJ); Porto Alegre (RS); Recife (PE); Rio de Janeiro (RJ); Salvador (BA); São Bernardo do Campo (SP); São Luís (MA); São Paulo (SP) e Teresina (PI).

"É uma iniciativa nova que começou no governo do presidente Lula e nós agora expandimos o investimento do governo federal em parceria com Estados e municípios na área de sustentabilidade urbana no País - principalmente nas grandes cidades", afirmou. A intenção é de fato beneficiar a população dessas grandes cidades, segundo a presidenta.

Dilma destacou a importância do transporte coletivo de qualidade como "pré-condição" para que a população faça uso no cotidiano. "São 53 milhões de brasileiros que vivem e transitam de casa para o trabalho, de casa para o lazer, de casa para sua atividade escolar. (...) Jovens crianças e adultos utilizam o transporte"

"Uma das grandes contribuições do PAC mobilidade urbana e do PAC em geral foi que aprendemos a atuar em parceria de forma verdadeiramente republicana", disse a presidenta, acrescentando que não olha a posição política de prefeitos e governadores.


Legendas (Fotos: Rodrigo Carvalho/Ministério das Cidades)
Imagens do encontro da deputada Aline Corrêa com o prefeito Pedro Serafim, o governador Geraldo Alckmin e demais gestores de cidades contempladas pelo PAC II - Mobilidade Urbana

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