quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Aline Corrêa participa de Audiência Pública da Comissão de Minas e Energia


A deputada Federal Aline Corrêa (PP-SP) participou, na última quarta-feira, dia 20, de Audiência Pública conjunta com a Comissão de Minas e Energia e a Comissão de Ciências Tecnologia, Comunicação e Informática. O evento contou com a presença do empresário do setor siderúrgico e presidente do Conselho de Administração do Grupo Gerdau, o Sr. Jorge Gerdau.
Entre os temas abordados na audiência, Gerdau destacou que o custo de produção da energia no País é um dos mais baratos do mundo, mas o preço para as indústrias que demandam muita energia, as eletrointensivas, é quase o dobro de países como França e Argentina por causa dos impostos. O empresário defendeu tarifas mais baixas que as residenciais para este setor, como é o usual em todo o mundo, segundo ele.
Para Gerdau, o problema da governança está presente nos três principais problemas que o País tem que enfrentar: má qualidade da educação, alta carga tributária e falta de logística.
“Jorge Gerdau é, sem dúvida, um dos maiores empresários de nosso país. Foi uma grande honra poder debater com ele importantes questões de interesse público”, afirma Aline Corrêa, destacando uma das frases ditas por Gerdau: “Sem visão estratégica de médio prazo, país nenhum avança”.
Poupança baixa
Segundo Jorge Gerdau, também é necessário que o país aumente logo a sua capacidade de poupança. "O Brasil não consegue sair dos 16%, 18% de poupança sobre o seu PIB [Produto Interno Bruto]. A China tem um número que é quase absurdo, mas é acima de 40%. O índice de poupança define o índice de crescimento", disse.
Gerdau disse que o país tem um atraso de investimentos no setor de transportes da ordem de R$ 600 bilhões, mas o orçamento do ministério é de apenas R$ 15 bilhões. Ele ainda fez questão de ressaltar a necessidade de o governo ser ortodoxo em termos de política econômica, ou seja, gastar menos e estimular o setor privado a investir.
"Não adianta fugir da ortodoxia financeira. Você só tem dois modelos: ou aperta o mercado e busca a eficiência que o mercado fornece, ou faz intervencionismo”, afirmou.

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